Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que em 64,7% dos municípios brasileiros faltam vacinas, especialmente os imunizantes voltados para crianças. Segundo a CNM, o Ministério da Saúde é o responsável por comprar e distribuir todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, enquanto os estados são incumbidos de prover as seringas e agulhas.
De acordo com o estudo, os municípios sinalizaram que a falta de vacinas ocorre há mais de um mês. Em algumas localidades, os imunizantes estão em falta há mais de 90 dias. A varicela foi apontada como a vacina que está mais desfalcada, não chegando a 1.210 estoques municipais. O imunizante é utilizado como reforço contra a catapora em crianças de 4 anos.
Já a vacina contra a Covid-19 para crianças é a segunda mais desfalcada, em falta em 770 municípios, com uma média de 30 dias de atraso. A Meningocócica C, responsável por proteger crianças contra a meningite, está em falta em 546 cidades, com uma média de 90 dias sem o imunizante.
Outras doses também estão em falta, como a tetraviral — que combate sarampo, caxumba, varicela e rubéola — desfalcada em 447 municípios; hepatite A, em 307 municípios; e a DTP — que protege contra difteria, tétano e coqueluche —, desfalcada em 288 cidades.
Segundo o levantamento, o estado que possui a maior falta de vacinas nos municípios é Santa Catarina, onde 128 gestores municipais relataram esse cenário. Na sequência estão Pernambuco, com 58, e Paraná, com 155.
A CNM enviou um ofício ao Ministério da Saúde cobrando providências para sanar a falta de vacinas nas cidades brasileiras.
Minas Gerais: AMM relata falta de vacinas em todas as regiões do estado
O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desta semana mostra que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 continuam em crescimento e expansão pelo país. O aumento se deu principalmente no Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Em Minas Gerais e no Paraná também houve um leve aumento de SRAG em idosos, provavelmente associado à Covid-19, segundo a Fiocruz.
O boletim também revela o contínuo aumento dos casos de SRAG associada ao rinovírus em crianças e adolescentes de até 14 anos em vários estados da região Centro-Sul e Norte-Nordeste. Nessa mesma faixa etária, o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos.
Na tendência de curto e longo prazo, há um sinal de aumento de SRAG, em função do avanço dos casos de rinovírus e Covid-19 em muitas regiões do país. Segundo o InfoGripe, 14 unidades federativas apresentam indícios de crescimento da síndrome respiratória: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.
Entre as capitais, os indícios de aumento dos casos foram observados em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Teresina (PI).
Outro ponto importante do boletim é que, apesar da diminuição dos casos graves de influenza A na maior parte do país, houve um aumento no estado do Rio Grande do Sul.
A pesquisadora do Boletim InfoGripe Tatiana Portella reforça a importância da imunização contra o vírus.
“É importante que todas as pessoas dos grupos de risco do estado do Rio Grande do Sul, que ainda não tomaram a vacina contra a influenza, procurem um posto de saúde para tomar a vacina contra o vírus.”
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 13,1% dos casos positivos de SRAG estavam associados à influenza A; 4,4% à influenza B; 8,1% ao VSR, 32,1% ao rinovírus, e 34,8% à Covid-19. Entre os óbitos, 22,3% estavam associados à influenza A, 4,6% à influenza B, 1,8% ao VSR, 8% ao rinovírus e 56% à Covid-19.
Diante desse cenário de alta da Covid-19, Tatiana Portella reforça a importância de estar em dia com a vacinação.
“É muito importante que todas as pessoas dos grupos de risco também estejam em dia com a vacinação contra o vírus. Nós também mantemos a recomendação do uso de máscaras em locais fechados, em locais com maior aglomeração de pessoas, dentro dos postos de saúde. E nós também recomendamos que, em caso de aparecimento de sintomas, o ideal é que a pessoa fique em isolamento em casa, evitando transmitir o vírus para outras pessoas.”
A análise do Boletim InfoGripe, referente à Semana Epidemiológica 37, tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, entre 8 a 14 de setembro, e apresenta informações sobre os vírus respiratórios, como VSR, rinovírus, influenza e Covid-19.
VSR: Vírus Sincicial Respiratório
Este vírus atinge, principalmente, crianças pequenas — de até dois anos — ou idosos acima de 65 anos. Geralmente é o responsável pelos casos de bronquiolite em crianças pequenas.
Segundo a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella, “os sintomas são parecidos com os da gripe: dor de garganta, calafrios, coriza, tosse. Mas é preciso prestar atenção nos sintomas das crianças pequenas. Verificar se elas estão com dificuldade de respirar, com os lábios arroxeados — isso pode ser um indicativo que ela está evoluindo para uma forma mais grave da doença. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico rápido”.
Influenza A ou H1N1
Trata-se do vírus da gripe. Com alta circulação pelo país, sobretudo este ano, a Influenza A também é conhecida como H1N1 — anteriormente chamada de gripe suína.
“Geralmente ele pode dar uma febre mais repentina, mas tem os sintomas muito parecidos com outros vírus respiratórios, como tosse coriza, calafrios. Ele atinge todas as faixas etárias, mas assim como os outros vírus, evolui de forma mais grave nos idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades”, explica Portella.
Rinovírus
Assim como o VSR, atinge crianças pequenas e pode evoluir para casos de bronquite. Mas é uma doença autolimitada “que vai se curar sozinha entre 7 e 14 dias”, explica a pesquisadora.
“Mas ele pode evoluir para as formas mais graves em crianças pequenas que tenham histórico de asma, doença crônica no pulmão, imunossuprimidos.” Tatiana ainda explica que o rinovírus pode ter uma comportamento sazonal — como Influenza e VSR — e neste momento a Fiocruz observa uma incidência alta desse vírus em crianças pequenas e adolescentes.
Covid-19
O velho conhecido — responsável pela pandemia entre 2020 e 2021 — ainda causa muitos casos de SRAGs. Isso porque ao longo do tempo ele vem sofrendo mutações e evoluiu rapidamente. As novas variantes mostram que ainda trata-se do vírus da covid, mas com um poder de infecção maior.
Por isso a vacinação anual é importante para prevenir os casos mais graves da doença, alerta Tatiana Portella.
“A vacina da covid-19 é atualizada para as novas variantes e, apesar de termos esse vírus circulando há alguns anos, é importante que as pessoas atualizem a vacina. Porque a vacina que as pessoas tomaram no ano passado não confere a mesma proteção do que a vacina que está disponível este ano.”
Confira outros detalhes no link.
Covid-19 é responsável por metade das mortes por doenças respiratórias
Covid-19: boletim InfoGripe registra aumento de casos em MS, RJ e DF
O Brasil já registrou 6.519.131 casos prováveis de dengue em 2024, segundo o Informe Semanal de Arboviroses Urbanas mais recente do Ministério da Saúde. Com isso, o coeficiente de incidência da doença é de 3.210,4 casos a cada 100 mil habitantes. Os dados são referentes à Semana Epidemiológica 36, compilados de janeiro a 9 de setembro de 2024.
Os casos mais graves e com sinais de alarme para a dengue estão concentrados na Região Sudeste, com 3.993 casos graves e 43.461 sinais de alarme. Na sequência está a Região Centro-Oeste, com 1.170 casos graves; Sul, com 1.431; Nordeste, com 671; e Norte, com 78.
O levantamento do Ministério da Saúde também indica um total de 5.303 óbitos pela dengue em 2024. Os estados de São Paulo (1.662), Minas Gerais (976), Paraná (657), Distrito Federal (440), Goiás (384) e Santa Catarina (336) concentraram 84,85% das mortes por dengue confirmadas no país.
Em relação às demais arboviroses, em 2024, foram notificados 255.334 casos prováveis e 170 óbitos confirmados por chikungunya; 6.568 casos prováveis e nenhuma morte por Zika; 7.992 casos confirmados e dois óbitos por oropouche.
Para tentar combater os casos e óbitos por dengue, chikungunya, Zika e oropouche no próximo período sazonal no Brasil, o governo federal lançou um plano de ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios, instituições públicas e privadas, além de organizações sociais.
O documento foi elaborado por pesquisadores, gestores e técnicos estaduais e municipais, além de profissionais de saúde que atuam diretamente com as comunidades e conhecem os desafios regionais para o combate das arboviroses. Dessa forma, o plano de combate às doenças tem como base as evidências científicas mais atualizadas, além do apoio de novas tecnologias. O investimento anunciado pelo Ministério da Saúde é de R$ 1,5 bilhão para aplicar em seis eixos de atuação:
A estratégia é intensificar as ações preventivas no período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, com retirada de possíveis criadouros do mosquito transmissor das doenças, o Aedes aegypti.
Saiba mais em www.gov.br/saude.
Dengue: plano de ação é antecipado
Chikungunya: Brasil registra 254 mil casos prováveis e 162 mortes em 2024
A temperatura na Região Nordeste do país pode variar entre 20°C e 38°C
Neste sábado (21), tem possibilidade de chuva isolada, no período da manhã, apenas na região litorânea de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. À tarde, pode haver chuva isolada na Microrregião do Gurupi, no Maranhão. E à noite, são esperadas chuvas isoladas no litoral sul da Bahia, em municípios como Ilhéus, Porto Seguro e Teixeira de Freitas.
No restante da Região Nordeste, a previsão é de tempo seco e céu com poucas nuvens ao longo de todo o dia. Inclusive, na região do Sertão Baiano, sul do Piauí e sul do Maranhão, pode haver névoa seca à tarde e à noite.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo de baixa umidade para os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Salvador (BA), enquanto a máxima será de 38°C, em Teresina (PI). A umidade relativa do ar varia entre 90% e 25%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura na Região Sudeste do país pode variar entre 17°C e 34°C
Neste sábado (21), tem previsão de pancadas de chuvas e trovoadas isoladas em quase todo o estado de São Paulo e em algumas regiões do extremo sul de Minas Gerais. À tarde, a chuva se expande e pode haver queda de granizo no Sul Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro e Baixadas Litorâneas.
À noite, as precipitações também atingem o restante do Rio de Janeiro, com exceção do Noroeste Fluminense. Também chove de forma isolada no oeste do Triângulo Mineiro, Sul e Sudoeste de Minas e todo o litoral do Espírito Santo.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial de tempestade nas regiões paulistas de Presidente Prudente, Bauru, Itapetininga, Marília, Macro Metropolitana Paulista, Assis, Litoral Sul Paulista e Região Metropolitana de São Paulo. Nessas regiões, pode haver chuva de até 50 milímetros por dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h, queda de granizo, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.
Mesmo com a previsão de chuva, também há alerta de perigo potencial de baixa umidade para as regiões do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Central Mineira, Norte, Oeste, Sul/Sudoeste, Noroeste de Minas, Metropolitana de Belo Horizonte, e para as regiões paulistas de Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara, Borborema e Piracicaba.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C, em Belo Horizonte (MG), enquanto a máxima será de 34°C, no Rio de Janeiro. A umidade relativa do ar varia entre 100% e 30%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura na Região Norte do país pode variar entre 23°C e 41°C
Neste sábado (21), tem previsão de pancadas de chuvas e trovoadas isoladas na parte oeste da Região Norte do país. Pela manhã, só há possibilidade de precipitações no Acre, Sudoeste e Norte Amazonenses e em algumas áreas de Roraima, que abrangem os municípios de Caracaraí e Amajarí.
À tarde e à noite, a chuva se expande para a Mesorregião de Madeira-Guaporé, em Rondônia, cobre quase todo o Amazonas até Manaus, além das mesorregiões de Marajó, Metropolitana de Belém e Nordeste do Pará. Já no Tocantins, Amapá e restante do Pará não chove no sábado.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial de baixa umidade para as regiões Ocidental e Oriental do Tocantins, Leste Rondoniense e Sul Amazonense.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 23°C, em Rio Branco (AC), enquanto a máxima será de 41°C, em Palmas (TO). A umidade relativa do ar varia entre 95% e 15%.
A temperatura na Região Centro-Oeste do país pode variar entre 19°C e 40°C, com umidade de até 15%
Neste sábado (21), a previsão é de pancadas de chuvas isoladas em grande parte do sudoeste e sul do Mato Grosso e centro-sul do Mato Grosso do Sul. Já em Goiás e no Distrito Federal, o dia será de céu com poucas nuvens e tempo seco. À noite, tem a possibilidade de chover de forma isolada em municípios do extremo sul goiano, como Caçu e Itarumã.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo de baixa umidade nas regiões do Norte, Noroeste, Centro, Leste e Sul Goianos; Norte, Centro-Sul, Nordeste e Sudeste Mato-grossenses; Leste e Centro-Norte do Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Também há alerta de perigo potencial de tempestade no Sudoeste, Leste e Centro Norte do Mato Grosso do Sul e Pantanais Sul Mato-grossenses. Nessas regiões, pode haver chuva de até 50 milímetros por dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h, queda de granizo, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e alagamentos.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C, em Brasília, enquanto a máxima será de 40°C, em Cuiabá (MT). A umidade relativa do ar varia entre 80% e 15%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura na Região Sul do país pode variar entre 15°C e 25°C
Neste sábado (21), a previsão do tempo é de céu com muitas nuvens em todos os estados da Região Sul do país, mas a chuva só deve cair no estado do Paraná e em partes de Santa Catarina, como nos municípios de Joinville, Santo Bento do Sul e Mafra. No Rio Grande do Sul, não chove.
O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de perigo potencial de tempestade para a Região Metropolitana de Curitiba, Centro Ocidental, Centro Oriental, Noroeste, Oeste, Sudeste, Sudoeste, Norte Central e Centro-Sul Paranaenses. Em Santa Catarina também há alerta nas regiões de Serrana, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Norte, Sul e Oeste Catarinense.
Nessas regiões, pode haver chuva de até 50 milímetros por dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h, queda de granizo, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e alagamentos.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C, em Porto Alegre (RS), enquanto a máxima será de 25°C, em Curitiba (PR). A umidade relativa do ar varia entre 90% e 60%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
No Brasil, a primavera 2024 começa oficialmente às 09h44 do dia 22 de setembro
A primavera 2024, no Brasil, começa oficialmente no próximo domingo, 22 de setembro, às 09h44 (horário de Brasília). Para a estação, os brasileiros podem esperar um clima seco até meados de novembro, segundo o Prognóstico da Primavera elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Os meteorologistas explicam que a definição e a qualidade do período chuvoso nesta estação — nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, em parte da Região Sul e no centro-sul da Região Norte — dependem do processo de convergência de umidade vinda da Amazônia. Já a primavera no Nordeste costuma ter volumes de chuva inferiores a 100 milímetros (mm), principalmente no norte do Piauí e noroeste do Ceará.
A expectativa é que as chuvas fiquem acima da média em alguns pontos isolados, como Acre, Roraima, sudoeste do Amazonas, sudeste da Bahia e Rio Grande do Sul. Também espera-se o retorno gradual das chuvas nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No entanto, o sul do Amazonas — onde se concentram ainda muitos focos de incêndios — deve continuar sofrendo com a seca e as queimadas até o final de outubro.
Em relação à temperatura, os termômetros vão subir em grande parte da Região Norte, interior do Nordeste e em alguns pontos da parte central do país.
A professora Ana Ávila, pesquisadora do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri/Unicamp), explica o que deve provocar o aumento das temperaturas.
“A primavera tende a ter uma demora em estabelecer esse regime de chuvas na região central do país e, com isso, a gente tem temperaturas elevadas, que é o que se espera de um período mais prolongado ainda na primavera.”
Os meteorologistas afirmam que o fenômeno climático La Niña já deve começar no Brasil agora em setembro, com 58% de chances de ocorrências no trimestre que vai até novembro. Já no trimestre de outubro a dezembro de 2024, a probabilidade de ocorrer o fenômeno aumenta para 60%.
O La Ninã se caracteriza pelo resfriamento do Oceano Pacífico Equatorial, ao contrário do El Niño, que é o aquecimento dessas águas. A pesquisadora Ana Ávila afirma que, em 2024, o La Ninã não deve ocorrer com muita intensidade e extensão. E detalha os impactos do fenômeno no clima do Brasil nesta primavera.
“Os modelos estão apontando uma tendência de redução de chuvas, embora nesses próximos dias, por exemplo, haja uma situação de chuvas em excesso no Sul, com risco de alagamentos e enchentes no Rio Grande do Sul, principalmente. Mas a longo e médio prazo, não se espera chuvas mais tão volumosas, exatamente por conta da La Ninã, que tem uma tendência de redução do volume de chuvas no sul do país e aumento do volume de chuvas no norte.”
A primavera se encerra no Brasil às 06h20 (horário de Brasília) do dia 21 de dezembro de 2024.
Baixa umidade do ar e ventos potencializam queimadas do centro ao nordeste do Brasil
QUEIMADAS: Brasil registra 184 mil focos; estados atuam no combate aos incêndios
Arroba do boi gordo é negociada a R$ 259,95
A cotação da arroba do boi gordo começou esta sexta-feira (20) com alta de 1,03% e o produto é negociado a R$ 259,95.
Já o frango resfriado e o congelado seguem estáveis e o quilo é negociado a R$ 7,50 e R$ 7,33, respectivamente, nas regiões de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
O suíno também manteve a cotação estável. A carcaça suína especial é negociada a R$ 13,01/quilo, em atacado da Grande São Paulo. O quilo do suíno vivo é comercializado a R$ 8,96 em Minas Gerais e São Paulo, R$ 8,50 no Paraná, R$ 8,42 em Santa Catarina e R$ 8,13 no Rio Grande do Sul.
As informações são do Cepea.