Já o euro terminou o último pregão cotado a R$ 6,16
Após sete quedas seguidas, o dólar americano terminou o último pregão em alta, a R$ 5,51. Já o euro estava cotado a R$ 6,16. A movimentação do dólar em relação a outras moedas apresentou significativas oscilações. Os dados são da companhia Morningstar.
Na avaliação de especialistas do mercado financeiro, até o momento o mercado ainda apresenta volatilidade, em meio às expectativas de inflação que se manifestaram nos últimos três meses. Esse cenário contribuiu para a oscilação do câmbio.
Na última quarta-feira (18), o Banco Central dos Estados Unidos reduziu os juros em 0,5 ponto percentual. Foi a primeira queda em quatro anos. Já o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica de juros no Brasil em 0,25 ponto percentual. Com isso, a Selic subiu para 10,75%. Cenários como esse também interferem na movimentação das moedas.
No acumulado da semana, o Ibovespa registrou um recuo de 2,83%
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) concluiu o último pregão em queda de 1,55%, cotado a 131.065 pontos. O resultado veio em meio a forte alta dos juros futuros.
No acumulado da semana, o Ibovespa registrou um recuo de 2,83%. O volume financeiro do índice foi de R$ 25 bilhões. Já na B3, foi de R$ 33,4 bilhões.
Entre as ações que mais contribuíram para o resultado da última sessão, estão as da Agrogalaxy, com queda de 21,92%, e da Recrusul, com redução de 16,98%.
Diante desse cenário, analistas do mercado financeiro avaliam que o Comitê de Política Monetária (Copom) terá que acelerar o passo de alta dos juros na reunião do mês de novembro de 2024.
Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3.
Para o frango congelado, o último fechamento também foi de alta de preços
A arroba do boi gordo custa R$ 261,05, em São Paulo, em alta de preços no último fechamento. De acordo com os pesquisadores do Cepea/USP, há diminuição da diferença de preços da arroba do estado em relação a outras regiões, principalmente em Mato Grosso do Sul.
Para o frango congelado, o último fechamento também foi de alta nos valores, com salto de 0,14% e o produto negociado a R$ 7,34. Já o frango resfriado teve queda de 0,27% e custa R$ 7,48. Os valores são praticados em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
Já o preço da carcaça suína especial se manteve estável e o quilo do produto custa R$ 13,01 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 8,96 em Minas Gerais e R$ 8,15 no Rio Grande do Sul.
As informações são do Cepea/USP.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 1,48% e o produto é vendido a R$ 143,54
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.460,14, na cidade de São Paulo, nesta segunda-feira (23). O valor foi definido após queda de 0,25%. Para o café robusta, houve redução de 2,26% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.468,87. Os valores se referem à saca de 60 quilos, preço líquido, à vista, para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 1,48% e o produto é vendido a R$ 143,54. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve aumento de 4,92%, com a mercadoria negociada a R$ 160,99.
Já a saca de 60 kg do milho apresentou redução de 0,18% no preço e é negociada a R$ 62,20, para a região de referência de Campinas (SP).
Os valores são do Cepea.
Após alta de 0,17% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 134,76, nesta segunda-feira (23), em diferentes regiões do interior do Paraná.
A tendência de alta também se repetiu no litoral do estado, após aumento de 0,42% no valor do produto, que é vendido a R$ 138,12 em Paranaguá.
Já em relação ao trigo, no Paraná, houve aumento de 0,34% no último fechamento, com a tonelada do produto negociada a R$ 1.465,48.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço caiu 0,01% e a mercadoria é negociada a R$ 1.362,71, por tonelada.
Os valores são do Cepea.
De acordo com o iRadarPPP, o estoque de investimento alcançou o patamar de R$ 1,7 trilhão
Mesmo com o adiamento de alguns projetos municipais para depois das eleições de outubro de 2024, há o registro de desenvolvimento de parcerias público-privadas (PPPs) e concessões no âmbito das cidades, com licitações sendo publicadas e contratos sendo assinados. Essa movimentação consta no iRadarPPP, que apresentou nova alta de 0,50%, depois de um forte salto notado no segundo trimestre de 2024.
De acordo com esse panorama, o estoque de investimento alcançou o patamar de R$ 1,7 trilhão. Em julho deste ano, foram identificadas 40 novas iniciativas, além de 9 projetos que alcançaram a fase de consulta pública e 36 licitações publicadas. A maioria deles é voltada para projetos de Iluminação Pública, Meio Ambiente, Rodovias, Educação e Eficiência Energética e Tecnologia.
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Em meio a esse contexto, o Fórum Jurídico da Infraestrutura - realizado recentemente em São Paulo – trouxe alguns debates sobre pontos relacionados às PPPs, no Brasil. Entre as temáticas abordadas, estava a modelagem jurídica e o desenho de contratos, com o intuito discutir sobre estratégias para garantir segurança e eficiência nesse tipo de projeto.
Presente no encontro, o advogado especialista em infraestrutura e sócio-fundador do Vernalha Pereira, Fernando Vernalha, destacou a percepção de risco do mercado e do setor privado em relação à atuação dos órgãos controladores, como o TCU, sobre os projetos de infraestrutura. Segundo ele, esse fator traz prejuízo à imparcialidade regulatória dos processos.
“Isso gera um déficit de confiança dos investidores, porque torna as decisões regulatórias instáveis, que podem ser superadas pela intervenção do controle e isso tem ocorrido com uma certa frequência. Preciso reconhecer a importância do controle, mas, controle maximalista também gera externalidades negativas, e, atualmente, é reconhecido como fator de risco pelos investidores de longo prazo”, considera.
Ainda de acordo com o iRadarPPP, entre as iniciativas que merecem destaque no período, estão as concessões florestais da Flona Bom Futuro, em desenvolvimento pelo Governo Federal, e a da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, em consulta pública coordenada pelo governo estadual do Pará. Os dois projetos incorporam projeções com a exploração de créditos de carbono como elemento central para viabilidade dos negócios.
O setor de infraestrutura, sobretudo o de transportes, está preocupado com a regulamentação da Reforma Tributária. Os projetos de lei complementares que tramitam tanto na Câmara quanto no Senado ainda têm pontos que precisam ser debatidos, para que não haja prejuízos.
Especialistas de diversos setores se reuniram em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para debater sobre a importância de aprimorar os textos, para garantir segurança jurídica nos contratos e diminuir as distorções. Entre os pontos de atenção, segundo os especialistas presentes no encontro, estão: risco de cumulatividade de tributos, aumento de alíquotas em setores estratégicos e incertezas sobre a sustentabilidade de concessões ao setor privado.
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) esteve na audiência e representada pela consultora tributária Alessandra Brandão, expôs preocupação com os seguintes pontos:
Outras audiências ainda serão realizadas pelo grupo de trabalho da CAE. O senador Izalci Lucas (PL/DF) deve entregar seu relatório com sugestões de alterações ao senador Eduardo Braga (MDB/AM), no mês de outubro.
Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados prevê que os municípios façam obrigatoriamente uma avaliação periódica de suas zonas de risco de deslizamento e alagamento. O objetivo do texto de autoria do deputado Amom Mandel (CIDADANIA-AM) é criar medidas de prevenção a desastres e de planejamento urbano, para dar mais segurança à população e promover a sustentabilidade ambiental.
"O nosso projeto obriga a reavaliação periódica das zonas de risco de alagamento e deslizamento a cada cinco anos, dos municípios. Levantamento que vai servir para criar um cadastro nacional de zonas de risco", explica o deputado.
Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que só nos primeiros meses deste ano, o Brasil teve mais de R$ 32 bilhões em prejuízos causados por desastres naturais. Impactos econômicos e sociais, que segundo Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, poderiam ser menores com políticas de gestão urbana e prevenção do risco de desastres.
“2.474 municípios não receberam recursos nem da União nem dos estados para auxiliar em ações de prevenção de eventos climáticos extremos, seca, inundações, alagamentos, deslizamentos, encosta, entre outros. Até incêndios também. Então isso aqui é uma resposta efetiva lá na ponta”, lamenta.
Pelo texto do PL 2257/24, órgãos estaduais e federais de meio ambiente e de defesa civil deverão auxiliar os municípios a identificar e classificar as zonas de risco existentes em seu território a cada cinco anos; restringir a concessão de novos alvarás de construção em áreas classificadas como de alto risco, além de promover a realocação de moradores de áreas classificadas como de alto risco para locais seguros, garantindo o direito à moradia adequada.
Para isso, deverá ser criado um cadastro nacional de zonas de risco. Os dados deverão ficar acessíveis aos órgãos de planejamento urbano e à população com:
a localização geográfica das zonas de risco;
a classificação do nível de risco; e
as medidas adotadas pelo município para mitigação dos riscos.
Para a implantação das medidas, os recursos deverão vir do orçamento dos próprios municípios, de fundos estaduais e federais de meio ambiente e defesa civil e, ainda, de programas internacionais de apoio à gestão ambiental e urbana.
As sanções previstas no projeto para as cidades que não cumprirem a futura lei serão:
a suspensão de verbas federais destinadas à infraestrutura urbana e ambiental
além de multas, cuja arrecadação será revertida para fundos de mitigação de desastres naturais.
Amom Mandel avalia que a proposta pode resolver um problema antigo do país.
"O texto também auxilia na restrição da concessão de novos alvarás para construção nas zonas de alto risco e na realocação de moradores que moram nestas zonas. Nós queremos evitar que novos desastres como os que aconteceram em Manaus, Recife, São Paulo e outras áreas do país continuem acontecendo com a conivência dos municípios e do poder público em geral. E esse projeto pode resolver essa lacuna na organização a nível federal."
O projeto deve ser analisado em breve pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Dados da CNM revelam que, nos últimos dez anos, os desastres causaram R$ 639 bilhões de prejuízos, sem contar com as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul. O estudo aponta que todos os municípios do Brasil tiveram eventos da natureza nos últimos meses. Foram mais de 64 mil decretos de emergência ou calamidade e 418 milhões de pessoas afetadas, sendo 2.667 mortes, 925 milhões de desabrigados e 4,1 milhões de desalojados.
“Foram R$ 81 bilhões de prejuízo aos cofres públicos e o governo só autorizou o repasse de R$ 9 bilhões”, denunciou o presidente da CNM.
O pagamento é realizado preferencialmente na conta CAIXA Tem ou na Poupança CAIXA
Nesta segunda-feira (23), a CAIXA realiza o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de setembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social - NIS, terminado em 5.
O pagamento é realizado preferencialmente na conta CAIXA Tem ou na Poupança CAIXA. Vale lembrar que, com a conta CAIXA Tem, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer PIX direto no aplicativo do celular.
O benefício também pode ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta nos comércios ou nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família é bem fácil, basta entrar na loja de aplicativos do seu smartphone.
As chuvas ainda atingem a região Sul nesta segunda-feira (23). A previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuvas e trovoadas isoladas no Norte gaúcho, Metropolitana de Porto Alegre, Serrana e Sul catarinense.
No Paraná, muitas nuvens, com pancadas de chuva, na faixa que vai do Oeste, passando pelo Centro-Sul, Campos Gerais, Grande Curitiba até o litoral.
Temperatura mínima de 17°C, em Curitiba (PR); máximas de 35°C, em Porto Alegre (RS), e 27°C, em Florianópolis (SC).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia